Arquivo de abril, 2011

Busão sem freio

Publicado: 15/04/2011 em Sem categoria

Busão sem freio… a maldição da bomba de ar.

Dezembro de 2007, na última viagem do ano que faríamos no busão de seu Nidas, tudo parecia estar ocorrendo normalmente, isto é, se podemos chamar as viagens daquele busão de normais. Era final de período, muita gente fazendo recuperações finais e todos estavam cansados de tantas viagens, mas ninguém poderia prever o que aconteceria naquela sinistra viagem.

Já eram 14 horas e 10 min(aproximadamente), saímos a caminho de Patos, a viagem foi “tranqüila”(até parece), tinha muita gente “estudando”, outros roncando e uma careca como sempre brilhando, então chegamos ao nosso destino (Patos). As horas se passavam e cada vez mais nos aproximávamos do inexplicável acontecimento ou sei lá o que foi aquilo.

22 horas e pouco, os alunos tripulantes do Busão de Nida estavam apostos para a viagem de volta a Catolé. Seu Nida deixou de contar suas histórias/mentiras e resolveu partir. Foi a partir  ai começou a MaLDiçÃo da bOmBa de ar. Seu Nida ligou o busão, engatou a macha e quando pensávamos “e lá vamos nós” o busão simplesmente bateu a roda e disse “vou não, quero não, posso não, a bombinha num deixa não”, o ônibus simplesmente nem se mexeu.

Descemos para empurrar o busão (coisa que era comum acontecer, já que aqui entre nós levávamos mais o ônibus do que nos trazia), mas num deu em nada o danado tava literalmente com a roda travada. Depois de muita analise do Dr. Nidas, ele resolveu chamar o mecânico, isso já era quase 11 horas da noite, imagine aí como foi fácil arranjar um mecânico a essa hora da noite. Depois de muuiito muído apreceu o bendito mecânico, mexeu prá cá, mexeu pra lá então descobriu que era a bomba do freio que travou as rodas do busão.

Depois de horas o carinha lá conseguiu destravar o busão, ÊÊêêeee, só que aí que começou o problema, o busão agora estava andando só que o problema agora era fazê-lo parar. Isso mesmo, a maldita bomba de ar quebrou e o busão ficou sem freio.

Depois de horas tentando concertar o freio, mas precisamente às 1h da madruga, desistiram e então foi tomada a decisão, vamos embora sem freio mesmo. O cansaço era triste, e depois de uma oração (apesar que teve gente que veio o caminho todo orando) nós partimos com destino a Catolé. Toda curva era uma nova emoção, os quebra-molas pareciam rampa de pista de MotoCross. Agora imagina como foi feita a curva do triângulo de Pombal (cidade conhecida também como Danda Kaicó City), só o nosso Airton Nidas do busão que conseguiu fazer aquela curva sem freio e não capotar. Depois disso eu que sempre viajei nas poltronas da frente ( ah ta poltronas), notei que se aproximávamos de uma parte da estrada, pertinho de Jericó,  que está drasticamente esburacada e seu Nida empolgado não percebeu  há tempo para tirar o pé do acelerador, meus caros amigos o barulho que lata veia fez (sem ofensas ao busão) foi terrível, parecia que estávamos capotando e como tinha gente dormindo, uma dessas pessoas era Nara, essa menina acordou atordoada gritando “maaiiiiiinhaaaaaaaaaa”, kkkkkkkkkkkkk, essa foi a melhor da noite ou melhor da madrugada. Todo mundo acordou meio nervosos, mas logo todos riram da situação. Enfim, depois disso chegamos em Catolé, já era 3h da madruga e o  problema foi fazer o busão para pra gente descer mais tirando isso a viagem foi perfeita.

Obrigado pela atenção pessoal, em breve postarei mais sobre as aventuras do busão, e não são poucas não viu. At++